ROSÉ, O VINHO QUE BRILHA NO VERÃO

ROSÉ, O VINHO QUE BRILHA NO VERÃO

Descubra tudo o que precisa de saber sobre este vinho, que harmoniza com calor e descontração.

Com a chegada do sol e das temperaturas mais altas, os vinhos rosés tornam-se irresistíveis!

Mais leves e frescos, estes vinhos são uma escolha natural para os dias longos de verão. O seu consumo tem vindo a crescer de forma significativa, com propostas para todos os gostos.

 

A origem do vinho rosé

Ainda que a região da Provença seja conhecida como o berço do vinho rosé, as raízes deste vinho remontam à Grécia Antiga. Aí, era comum fazer-se uma combinação de uvas tintas e brancas e diluí-la em água para criar um vinho com um tom rosa claro.

Foram os Fenícios que levaram vinhas da Grécia para o sul de França, dando continuidade ao mesmo processo de produção. O estilo leve e doce deste vinho fez com que, rapidamente, a sua fama se estendesse a todo o Mediterrâneo.

Quando os romanos ocuparam a região, usaram as suas redes comerciais para aumentar ainda mais esta popularidade, tornando a Provença no epicentro da produção do vinho rosé.

  

Uma popularidade renascida

O rosé é um vinho fácil de se gostar, surgindo como uma boa alternativa aos brancos e tintos.

Na última década, o mundo voltou a beber vinho rosé. O seu consumo tem registado um crescimento notório e é hoje uma tendência muito apreciada para os dias de calor.

Se, anteriormente, o rosé era visto como um vinho menor, sem grande definição ou complexidade, assiste-se agora ao seu renascimento, com todo o esplendor, perante consumidores cada vez mais curiosos e atentos face à admirável e diversificada gama de vinhos rosés que atualmente existe no mercado.

Este interesse renovado reflete, em muitos casos, uma nova abordagem em relação à forma como este vinho é produzido. É notório o maior empenho e cuidado que as marcas passaram a dedicar à produção dos rosés, reconhecendo o seu potencial e propondo-se a apresentar propostas distintas e de qualidade diferenciada.

Os rosés ganham hoje pontos pela sua versatilidade, afirmando-se como muito mais do que apenas um refrescante vinho de verão. A maioria dos rosés consegue apresentar uma profusão equilibrada de sabores e um corpo mediano, capazes de harmonizar com uma grande gama de pratos.

A sua cor sedutora faz dele um vinho altamente fotogénico e, como tal, muito popular entre os consumidores mais jovens. No entanto, também os grandes apreciadores e especialistas de vinho já se renderam às garrafas rosa, deixando-se surpreender pela diversidade de tons, sabores e intensidades que estes vinhos propõem.

 

Um vinho fácil de harmonizar

A frescura e a leveza dos vinhos rosés fazem deles uma escolha muito apetecível em dias e noites quentes de verão. Podem ser apreciados sozinhos, mas tornam-se ainda mais interessantes quando combinados com os sabores certos.

A sua versatilidade tornam-nos na companhia perfeita para diversos cenários, desde um churrasco com amigos, um piquenique romântico ou tardes descontraídas na piscina.

Para escolher o rosé mais adequado a cada situação, é preciso perceber que estes vinhos podem assumir estilos muito diferentes. Dependendo da uva a partir da qual são produzidos e do processo de vinificação utilizado, é possível encontrar opções com um perfil mais seco, mais frutado ou mais doce, o que influencia o tipo de prato com que deve ser conjugado.

Nesta descoberta, podemos começar por observar a cor do vinho. Com diferentes tonalidades -que podem ir desde um rosa pálido a um vibrante tom de cereja –, ela dá-nos uma série de pistas que nos ajudam a identificar o estilo de vinho que temos na mão.

 

> Rosés leves 

São vinhos mais delicados, que trazem um paladar elegante e seco, com aromas suaves e perfumados. São ideais para aperitivos ou para acompanhar sabores frescos e ligeiros como saladas, marisco, sushi ou carnes brancas.

 

> Rosés cor de cereja

Estes vinhos mais rosados lembram a cor das cerejas ou dos morangos e têm, à partida, um perfil mais frutado e um pouco mais doce. Fazem boas conjugações com queijos e enchidos, peixes mais gordos ou com pratos picantes, como os da cozinha indiana ou mexicana.

 

> Rosés mais mais complexos e estruturados

São propostas mais encorpadas, com menor acidez. Estes rosés podem aproximar-se de alguns tintos leves, pedindo combinações com refeições mais elaboradas. São uma boa companhia para carnes mais gordurosas ou massas.

  

Como servir um vinho rosé?

Se estamos numa refeição onde estão a ser servidos diferentes tipos de vinho, é importante oferecê-los numa ordem correta, que impeça que as características do vinho anterior se sobreponham às do vinho seguinte. Desta forma, cada vinho será capaz de conquistar o seu espaço e poderá ser apreciado com todo o seu potencial.

A sequência mais simples a seguir é a seguinte:

  1. Espumantes/Frisantes
  2. Vinhos Brancos
  3. Vinhos Rosés
  4. Vinhos Tintos
  5. Vinhos Fortificados

 

Se houver diferentes estilos de rosés à disposição, estes devem ser oferecidos dos mais leves para os mais encorpados.

Estes vinhos devem ser consumidos frescos e, como tal, é importante que sejam servidos numa temperatura adequada, que pode variar entre os 6ºC e os 14ºC. Uma boa sugestão é mantê-los no frio, durante aproximadamente uma hora e meia, antes de servir.

Tendo em conta as suas características, os vinhos rosés não estão destinados a envelhecer e a ser armazenados. Por esta razão, devem ser degustados jovens, de preferência com um ou dois anos.